Pin-up girl era uma modelo cujas imagens sensuais eram destinadas à exibição informal num tipo leve de erotismo.
As mulheres consideradas pin-ups eram geralmente modelos e atrizes, de maneira geral o erotismo era bem contido, mas a sensualidade era despertada mesmo bem vestidas e bem "comportadas".
Embora elas fossem realmente muito sensuais, tínhamos a mistura do clássico e do romantismo. A maioria das Pin Ups usam batom bem forte, delineador, acessórios tipo cereja, flores, roupas com temática militar, saias e vestidos da época, lingerie e ligas a mostra, e o penteado bem cacheado com destaque na franja ou topete.
Pin-Up também pode se referir a desenhos, pinturas e outras ilustrações feitas por imitação dessas fotos. O termo foi documentado pela primeira vez (em inglês) em 1941. As imagens "pin-up" podiam ser recortadas de revistas, jornais, cartões postais, cromo-litografias e assim por diante.
Tais fotos apareciam frequentemente em calendários, os quais eram produzidos para serem pendurados (em inglês: pin-up) de alguma forma. Posteriormente, posteres de "pin-up girls" começaram a ser produzidos em massa. Muitas imagens pin-ups eram tomadas de fotos de celebridades consideradas sex symbols, como Marilyn Monroe.
Betty Grable
Betty Grable foi uma das mais populares dentre as primeiras "pin-ups". Um de seus posteres tornou-se onipresente nos armários dos soldados norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial.
Bettie Page
Bettie Page (22.04.1923-11.12.2008) foi uma modelo norte-americana que se tornou famosa na década de 1950 por fazer fotos de temática pin-up e fetichista, fazendo fotos muito mais ousadas e despudoradas.
Em São Francisco obteve seu primeiro trabalho como modelo e numa viagem para o Taiti, lhe foi revelado um mundo exótico, muito explorado pela arte em volta do ícone Bettie Page, as mulheres morenas de sol. Assim como Del Fuego, Bettie passou a tomar banhos de sol nua ou mesmo se exercitar.
Depois de alguns anos, mudou-se para Nova Iorque, em Coney Island conheceu o policial Jerry Tibbs que era também fotógrafo amador, ele foi o criador da "pin-up" Bettie. Ele afirmou que sua testa era larga demais para usar cabelo partido ao meio, Bettie então eternizou a franja convexa lisa. Bettie investiu também no mundo da moda, criou seus maiôs e biquínis, e a clássica tanga de oncinha.
Ela é frequentemente chamada de Rainha das Pin-Ups, seu visual cuja marca registradas eram os cabelos pretos lustrosos e uma franja, influenciaram dezenas de artistas. Page também foi uma das primeiras Playmates do Mês da Revista Playboy, aparecendo na edição de Janeiro de 1955.
Bettie tinha como característica sua franja, mas outro penteado muito adotado era o cacheado com Victory Rolls, inspirado na manobra dos aviões.
Uma outra aplicação das imagens Pin-Ups seria decorativa, elas eram pintadas nos Aviões Americanos da Segunda Guerra Mundial, ainda eram comuns pequenos pôsteres, fotos de calendários ou recortes penduradas no painel ou nos armários, pelos soldados. Não apenas para decoração, mas funcionava como uma espécie de "escape visual" aos combatentes, visando aumentar o moral da tropa.
Outra Pin-Up de destaque é a famosa Rosie the Riveter, considerada um ícone cultural Americano feminista, que representava as mulheres americanas que trabalhavam nas fábricas durante a 2a GG, produzindo munições, material de guerra, enquanto os homens estavam nas forças armadas.
Essa bandana vermelha amarrada com um laço virado para cima, virou marca registrada das operárias, assim como as blusas de gola e calça cintura alta, muito usadas hoje para compor o visual Pin-Up.
Bettie Page e Marilyn Monroe eram as mais populares, porem diversas atrizes fizeram fotos Pin-Ups ou posaram para pinturas do estilo. Ainda hoje são realizados ensaios fotográficos onde as modelos incorporam as mesmas poses e olhares que tiraram suspiros do soldados americanos, tanto em aviões como em hot rods.
MODERN PIN UPS
Dita Von Teese
Atualmente nesse cenário, Dita Von Teese, nascida Heather Renée Sweet (28/09/1972), se destaca como atriz, modelo e uma popular artista Burlesca. Hoje é responsável pela reinvenção da estética pin-up dos anos 1940/50 e do termo Burlesco associado á arte ancestral do Strip-Tease, destacando-se em espetáculos que incluem um banho numa taça de Martini gigante. No Brasil, particularmente em São Paulo, destaca-se Karina Fascinatrix que segue a linha Burlesca e eventualmente participa se apresentando nos eventos da Kultura Kustom.
Karina Fasinatrix
Isabela Casalino da Aloha Café também é DJ Miss Wild
Isabela e Johnny
Hoje as Pin Ups Modernas compõem seu estilo com muitas tatuagens relacionadas com o tema, roupas estilo militar (marinheiras principalmente), western, havaianas ou apenas roupas sensuais retrô, visitem essas lojas! http://www.alohacafesurf.com.br/ http://www.vuduloja.com/
Enquanto que na Inglaterra a Subcultura do cenário Rock´n Roll que predominava era a ROCKER, nos Estados Unidos, os jovens americanos cultuavam o estilo GREASER, que surgiu de seus penteados GREASED-BACK, onde os cabelos eram "Engraxados" ou penteados para trás, utilizando Gel, Cera Capilar, Cremes, Tônicos ou Pomadas. O termo GREASER também era relacionado aos Mecânicos que preparavam seus Carros HOT RODS, ao contrário dos Rockers Britânicos que cultuavam as Motocicletas, mas ambos tinham em comum o gosto musical, por serem fãs de Rock´n Roll e Rockabilly.
O Estilo Greaser inclui: Camisetas Brancas ou Pretas com mangas arregaçadas, Camisas por cima (Brancas, Clássicas, de Malha Italiana ou até "Do Papai", Jaquetas de Trabalho (Preta, Azul ou Caqui), Casacos Pretos ou Marrons, Jaquetas Jeans ou de Couro e Calças Jeans ou de Sarja (de Trabalho) Largas.
Detalhe da Jaqueta
Os Calçados típicos eram botas de Motociclistas, botas de arreio, botas Militares, Brothel Creepers, botas de Vaqueiro e Tênis All Star/Converse.
Como acessórios: Bandanas, chapéus de aba curta (Fedora), Boinas ou Bonés (Coppola) e Carteiras de Corrente. Os penteados típicos eram o Pompadour, o Duck Ass (Bunda de Pato) e o estilo Folsom para trás, sempre com Gel de Cabelo ou Pomada Brylcreem.
Hot Rod Atual
V8 Pinstripe
HOT RODs são carros customizados, geralmente das décadas de 1920, 30 e 40. A partir da estrutura e da carroceria desses carros, se equipava com um potente motor V8, rodas traseiras bem largas já que os carros eram de tração traseira, e a pintura característica com chamas (flames) e pinstriping (listras).
O termo teria surgido no final da década de 1930 no sul da Califórnia, onde se costumava correr com os carros modificados em leitos de lagos secos em Los Angeles, sob as regras da SOuthern CALifornia Timing Association. A prática tornou-se ainda mais popular depois da 2a GG, com o retorno dos soldados, que recebiam treinamento técnico durante o serviço militar.
Pin Striping by Targino
Pin striping é a aplicação de tinta ou outro material em finas tiras para decoração, as tiras geralmente possuem 1mm, dando formatos simétricos e estilo tribal. Na técnica a mão livre se usa o pinstriping brush, um aplicados em forma de caneta. Usado em conjunto com técnicas de aerografia, são a base da decoração durante a Kustomização de carros, motos, geladeiras, capacetes e pinos de boliche. Utilizado por adeptos dos estilos Chopper e Custom, a técnica é um dos principais motivos para a decoração de tanques e partes da motocicleta. Artistas como Kenny Howard, Dennis "Gibb" Gibbisch, Ed "Big Daddy" Roth e Dean Jeffries foram os precursores do movimento, mais conhecido como KUSTOM KULTURE, um estilo de vida peculiar da década de 1950. No Brasil, destaque para o trabalho de Geraldo TARGINO.
KUSTOM KULTURE ou Kultura Kustom (Brasil), é uma cultura surgida na década de 1950, onde o pilar principal é customização, ou seja, a alteração das partes originais para modificação desejada pelo autor.
(A palavra Kustom Kulture é um neologismo estadunidense usado para descrever a subcultura de modo sutilmente rebelde, onde troca-se os "C" pelo "K" apenas para remontar uma possivel customização da palavra.)
Nas primeiras manifestações da cultura hot-hoding, modas e estilos foram surgindo e se misturando. Artista comoi Von Dutch, Kenny Howard, construtores de automóveis personalizados como Ed Roth e Jeffries Dean, customizadores
American Graffiti
lowrider's como os irmãos Barris (Sam e George), juntamente com numerosos tatuadores, pintores de automóveis, bandas musicais, programas de televisão, filmes como American Graffiti, Happy Days, The Munsters, The Monkees e outras mídias, ajudaram a formar o que é conhecido como Kustom Kulture.
Normalmente a Kultura Kustom está relacionada com os Greasers da década de 1950, os Pilotos de Hot-hods dos anos 1960, os Lowriders da década de 1970 e os scooterboys da de 1980. Também se identifica com o Rockabilly, o Punk Rock dos anos 1970, o Metal e o Psychobilly da década de 1990. Cada uma dessas culturas contribuiu para as características que temos nas personalizações, lançando modas, influenciando a música e acrescentando suas próprias idéias do que é legal, aceitável e o que não é.
Tudo a partir de trabalhos de pinturas, aerografia, pinstriping em motocicletas Triumph e Harley-Davidson, utilizando bastante metalflake, candys, ferrugem natural, primers preto fosco. As músicas, desenhos animados e filmes de monstros tiveram forte impacto sobre essa cultura. Nas décadas de 1990 e 2000 a Kultura Kustom retomou as subculturas dos anos 50 e 60, mesmo que na época não se toleravam, agora estão juntas e a arte das "Graphics Kustom" são utilizadas para descrever cada subcultura, em cartazes, folhetos, camisetas e logos.
Nessa linha, Ed "Big Daddy" Roth criou vários personagens pilotando hot rods, destacando o Rat Fink, que seria um anti-herói para o Mickey Mouse. Assim que ele o colocou numa camiseta, o personagem passou a simbolizar toda a cena da Kultura Kustom nos anos 1950 e 1960.
Roth começou a produzir e vender essas camisetas "Weirdo T-Shirt" em feiras e nas revistas como a Craft Car (1950), com o tempo se tornaram mania e lançaram Ed Roth na vanguarda do movimento.
Rat Fink saiu pela primeira vez em 1963 na Craft Car, ficou conhecido como "A Raiva na Califórnia" e a Revell também lançou um plastimodelo do personagem, até hoje o Rat Fink e outras criações de Roth ainda fazem muito sucesso na Kultura Kustom, na forma de camisetas, chaveiros, carteiras, brinquedos, adesivos, etc. O termo Fink era uma gíria undergrownd para "Informante", ela deriva da palavra "Finch" ou "que canta", que seria comparado a "delator".
O pai de Rat Fink, Rat Funk, por Steve Fiorilla
RAT RODS http://ratrodbrasil.blogspot.com.br/ Paralelamente desenvolvidos como alternativa aos altos preços dos HOT RODS, os RAT RODS são carros normalmente inspirados em carros das décadas de 1920/40.
Com aparência inacabada, devem ser amassados, enferrujados, com pintura fosca ou apenas fundo. Muitas vezes têm seus para-lamas, capôs, estribos e para-choques removidos, sendo que na maioria das vezes são construídos pelo proprietário.
Peças de outros carros são amplamente utilizados, bem como cruzes de Malta, crânios e outros acessórios. Projetados para serem absolutamente funcionais, no interior há pouco conforto, deixando a forração apenas para os bancos. Normalmente são usados os Ford V8 Flathead, antigos Chrysler Hemi, ou modernos Chevrolet Small e Big Block, não sendo incomum o uso de motores em linha a Diesel em qualquer configuração de preparação.
Em Sampa, existe uma loja bem especializada em Kultura Kustom, a Breaknecks tem vários acessórios e roupas relacionadas com o tema.